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Visitei o Museu Histórico Nacional







O Museu é muito grande, conta a história do Brasil desde as cavernas até os dias de hoje.
Aprendi, nas minhas aulas de história, que um historiador procura vestígios da nossa história passada para entender como as coisas aconteciam.

No museu tem muitas histórias, podemos conhecer o passado por objetos, vídeos, sons, imagens, maquetes e etc. São tantas coisas que depois dá vontade de conhecer ou experimentar um pouco daquela vida.

Minha família e eu achamos o museu muito grande. É legal planejar a visita no site do Museu Histórico Nacional e ir mais de uma vez para ver, com calma, as exposições e entender mais a história.

  • Exposição Oreretama.


Primeiro passamos pela sala chamada Oreretama, que significa "a nossa morada".
Aqui vimos a época em que os homens não sabiam ler nem escrever, eles pintavam nas paredes criavam danças, músicas, rituais para gravarem um acontecimento entre as gerações futuras.
 A história era contada de pai para filho.



Utensílios usados pelos Homens antigos
(furador, moedor, cortador, batedor)
Eles usavam pedras ao invés de garfos,
martelos, facas e etc.

Dizem que os índios viviam por aqui, na América Sul, no Brasil, pelo menos 500 séculos antes dos Portugueses descobrirem o novo mundo.
Eles caçavam, pescavam, produziam seus brinquedos, suas casas, seus alimentos. Tudo eles pegavam da natureza.
Veja um pouquinho sobre os índios.





  • Exposição Portugueses no Mundo - de 1415 até 1822
 "Apresenta desde a expansão marítima portuguesa, suas causas e conseqüências, sobretudo a colonização do Brasil, até a proclamação da Independência por D. Pedro I. São abordados: o período da União Ibérica, com Portugal e Espanha governados pela mesma Coroa; as presenças francesa e holandesa nos séculos XVI e XVII; a expansão territorial da colônia; a exploração de ouro e diamantes nas Minas Gerais e seu reflexo na estética do Barroco; a contribuição cultural dos negros africanos e seus descendentes na formação histórica brasileira; as transformações ocorridas no Rio de Janeiro e Brasil a partir da chegada de D. João, em 1808, e as causas que levaram à proclamação da independência. Multimídia com as rotas das navegações portuguesas empreendidas (1415 e 1557) e a "Carta de Caminha", narrada por Paulo Autran, dinamizam a exposição. Entre as peças de acervo, a moeda "Índio", exemplar único no mundo, cunhada em prata no reinado de D. Manuel I (1495-1521)."


Em 22 de abril de 1500, o Brasil foi descoberto por Pedro Alvares Cabral.
Recebemos o nome de Terra ou Ilha de Vera Cruz, nome escrito na carta que Pero Vaz de Caminha escreveu para o Rei de Portugal D. Manuel.
Naquela época existiam Reis e o povo da Europa vivia num sistema chamado de Monarquia, significa que a vontade do Rei é a mais importante naquela nação.
 Portugal se apossou do Brasil que era habitado pelos índios, passamos a ser uma colônia de exploração de Portugal até 1808 quando o Príncipe Regente D. João fugiu de Portugal e veio morar no Brasil.




Carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei D. Manuel

Achamos um vídeo no YouTube com uma leitura da Carta que é conhecida com a Certidão de Nascimento do Brasil. Escrita em 01/05/1500, por Pero Vaz de Caminha.


Os escravos eram trazidos da África para o Brasil em Navios Negreiros (cheios de escravos). Eles eram explorados e não recebiam nada, quando desobedeciam eram castigados cruelmente.



Percentual de escravos que vieram para o Brasil

O Príncipe Regente abandonou Portugal, com "Medo" da invasão de Napoleão Bonaparte e veio para o Brasil com a Família Real e a Corte protegidos pela Marinha Britânica (Reino Unido) 
Foi a primeira vez na história que uma família real foi morar em uma colônia. 
Com a chegada de D.João muitas coisas mudaram no Brasil até o seu retorno em 1822. Deixando no Brasil o Príncipe Regente D.Pedro I

Li, com meus pais, o livro 1808, versão juvenil, e gostei muito. Quando D. João chegou no Brasil autorizou a abertura dos Portos com as nações amigas e o Brasil passou a negociar com outros países, deixando de ser apenas uma colônia que só podia ter relações com Portugal. Naquela época a população era em maioria negra e indígena, sem educação e a cidade suja demais. Precisou de muito esforço para mudar. A Corte estava sem dinheiro, mas o Brasil era muito rico e tinham muitas pessoas com vontade de trabalhar para ser nobre e rico.
No livro tem muitas histórias legais, depois vou contar algumas coisas.



Adorei o livro 1808!  Que estou fazendo uma postagem só sobre ele. Se quiser clique aqui depois do dia 14/08 para ver.




D.João e Carlota Joaquina
D. João
D. MariaI (A louca)



Largo do Carmo, remodelação da Praça com o novo chafariz
do mestre Valentim, à beira do Cais e recepção da da frota
mercante inglesa, que fundaria Sidney, na Austrália, em 1787.
Frota mercante inglesa fundeada diante da fortaleza de
Villegaignon. No fundo, litoral  de Niterói, fortaleza de Gragoatá

Vista da Lagoa do Boqueirão, Aqueduto da Carioca, Igreja da
 Lapa e Santa Teresa
Pesca da Baleia na Baia de Guanabara 
Vista da Praia, Morro e Igreja da Glória
Romaria Marítima diante do
Hospital dos Lázaros



  • Exposição "Farmácia Teixeira Novaes"

Farmácia funcionou de 1847 e 1983 na Rua Gonçalves Dias no Centro do Rio de Janeiro.



  • Exposição "A Construção da Nação" - de 1822 até 1889
 "Apresenta desde a Independência até o exílio da família imperial com a proclamação da República. São abordados: os conflitos e as soluções sob a égide do Imperador D. Pedro I; sua abdicação e retorno a Portugal; o cumprimento da Constituição de 1824, assegurando o trono a D. Pedro II; a consolidação do Estado Imperial; a economia baseada na mão de obra escrava; a guerra da Tríplice Aliança; a atuação da Princesa Isabel, a abolição da escravidão, o exílio a partir da Proclamação da República. O Imperador D. Pedro II é apresentado a partir de três enfoques: o filósofo e sua relação com os avanços artísticos, científicos, tecnológicos; o Imperador por ele mesmo, com frases do próprio revelando seu modo de ver temas como a educação, o dever do Estado, a saúde, etc. e o Imperador visto pela imprensa. Em exposição, exemplar raro da medalha intitulada Peça da Coroação de D. Pedro I, a mesa da Constituinte de 1824, símbolos do segundo reinado, e pinturas monumentais como Combate Naval do Riachuelo e O Baile da Ilha Fiscal."







Esta parte do museu não entendi muito bem, mas quero começar a ler o livro juvenil 1822, e voltar no museu para entender melhor esta parte da história do Brasil. Sei que D. João voltou para Portugal e deixou D. Pedro, seu filho, como Príncipe Regente no Brasil. Nesta parte tem quadros gigantescos. Um deles tem 10m de comprimento por 5m de altura e muitas outras coisas vividas naquela época.






 

 


  




  • Exposição "A Cidadania em Construção" - de 1889 aos dias de hoje.
"Apresenta o sistema republicano instaurado a partir de 1889, abordando os direitos políticos, civis e sociais. Ser cidadão significa pertencer a uma comunidade, exercer direitos e deveres, reconhecer a distinção entre os interesses públicos e privados. Em exposição, o painel síntese da história do Brasil, de Clécio Penedo e o tríptico A República, de Helios Seelinger; a mesa da Constituinte de 1891; retratos de Tiradentes, cujo mito de herói foi uma criação republicana; urnas, títulos de eleitor e cédulas de votar, entre outros documentos; uniformes e instrumentos de trabalho, objetos relacionados à educação, saúde, moradia, esporte e lazer. Vídeos com imagens do século XX permeiam toda a exposição."
Aqui passamos a ver um Brasil mais parecido com o que é hoje. Aprendi na escola que todos temos direitos e deveres. Somos Cidadãos e precisamos de cuidar do nosso país exercendo a Cidadania.
A partir daqui nós votamos e escolhemos nosso representante de 4 em 4 anos.

Direito é tudo o que necessitamos para viver em sociedade.
Dever é o que temos que fazer para melhorar a nossa comunidade.

Todo cidadão tem direitos e deveres.

Muito diferente de uma Monarquia, onde só a vontade do Rei importava.




Legal ver como as coisas evoluíram em tão pouco tempo...
Televisão, vídeo cassete, vitrola, rádio, telefone, vídeo games, brinquedos, eletrodomésticos, máquina fotográfica, filmadora, computador.... Muito Maneiro!










  • Exposição "As moedas contam a História"
"A evolução da moeda no mundo, do século VII a. C. ao XX, abrangendo praticamente todas as regiões habitadas do planeta. Fornece um panorama da história política, econômica e social. Entre as peças, uma das primeiras moedas cunhadas no mundo, um meio estáter de prata do rei Creso, da Lídia, datada do século VI a. C.; moeda romana retratando o Imperador Júlio Cesar de 46 a. C. e outra em bronze - 80 dracmas - com a imagem da rainha do Egito Cleópatra VII. Todas as moedas atualmente em circulação, inclusive o euro, também estão em exposição."

Vi tantas moedas e notas legais que vou até colecionar moedas e notas antigas. Minha mãe tem um primo que tem muitas, vou ver se ele me ajuda a colecionar. Se quiser ver minha coleção clique aqui

Eu vi muita coisa escrita com data a.C, eu não entendi o que significava.... minha mãe me explicou. A sociedade cristã, aquela que acredita em Jesus, tem o calendário iniciando a partir do nascimento de Jesus Cristo. Significa que estamos no ano de 2013 depois de Cristo "d.C" (2013 d.C) e tudo que vem antes de Cristo nascer escreve "a.C"... Legal né?!














  • Pátio dos Canhões

Um pátio muito bonito. Adorei correr e brincar com os canhões.

No livro 1808 dizia que toda nau (Navio) que chegava no litoral do Rio de Janeiro tinha que fazer uma saudação ao rei dando 21 tiros de canhões e recebia em resposta 21 tiros do forte da Barra. Imagine quanto barulho fazia por aqui!









  • As Carruagens: Do móvel ao automóvel
"A única exposição de longa duração que permanece no térreo, devido ao acervo de grandes proporções, reúne 27 peças, entre cadeirinhas de arruar, berlindas, traquitanas e um automóvel do início do século XX, o Protos, que pertenceu ao Barão do Rio Branco. Em destaque, veículos da Casa Real portuguesa e da família imperial brasileira."

As carruagens são lindas e adorei o automóvel!

Sabe que o primeiro transporte foram nossos pés, depois o homem viu que poderia domesticar um animal e andar por cima dele. Assim começamos a andar em cavalos, mulas, jumentos, elefantes, camelos e outros bichos

Com o tempo as pessoas mais ricas sentavam em redes presas num pau que eram levantadas por seus escravos.

Com o tempo as redes foram substituídas por cadeiras, mas continuavam sendo carregadas por escravos. Elas eram chamadas de arruar (móveis que vão para rua). Quando a distancia era grande os escravos eram substituídos por animais e as liteiras tinham espaço para duas pessoas.

Com a vinda da Família Real vieram as carruagens, mas aqui não tinham ruas boas para serem usadas. Foi preciso alargar e nivelar as ruas.

Em 1900 o Rio de Janeiro já circulava locomotiva a vapor e um Decauville, um tipo de trem movido a gasolina.

O primeiro carro foi comprado por Alberto Santos Dumont, quando ele tinha apenas 18 anos , em 1891. 
Na exposição tem um Protos usado pelo Barão no início do século XX 1901 a 2000.

Somente as pessoas mais ricas, os nobres tinham veículos naquela época.












4 comentários:

  1. Férias inesquecíveis para vocês. Sabe que não conheço esse museu? É muito bonito.

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  2. Xande, muito maneiro esse post hein! Aprendi muito agora...o museu parece ser muito legal mesmo.

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